sábado, 25 de julho de 2009

Dia da alta

Foram 6 dias internada sem agua. Agua só no banho e sózinha.
Na segunda feira de manhã a enfermeira trouxe um liquido azul para bebermos, meio copo. Bebi de golinhos na boa. Disseram que teriamos que urinar verde pois se saisse pelo dreno algo errado teria acontecido na cirurgia. Mais tarde fui urinar e advinhe? Tive crise de choro ao ver tudo verde no vaso sanitário, graças a Deus.
Quando eram 16 hs veio gelatina de abacaxi- dos Deuses, chorei de alegria, nao colocava nada na boca faziam 7 dias.

Tivemos alta eram 20hs.

Internada e já operada





Meninas, ai a coisa muda. Quando acordei cadê o folego? Cade o ar? Tive que ficar no oxigênio quase dia todo. O pulmão xiou.
Mas no dia seguinte ja estava bem. Nada de água desde ontem, só no dia da alta. Só sôro !
E logo cedo veio enfermeira pedindo para sair da cama e andar. Lá vou eu corredor a fora carregando o pedestal de sôro e o lulu ( chamam assim o dreno).
Olha a Marlene de camisola azul do hospital.
Amigona mesmo, me dava maior força, ficamos no mesmo quarto. Nesse dia eu já pesava 103 kgs.

Minha internação

Meninas, ai que sufoco. Fui para o hospital de mala e cuia as 8 hs do dia 20 de maio agora mas so subi para o apto as 11hs. Tive que fazer um eletro antes. Quando cheguei no 6º andar fui recebida por um enfermeiro que me pesou e ja fui para quarto.

Sabiam que se vc mesmo internada pesar antes de operar e tiver engordado ele não opera? Dá alta na hora.

Quando foi 4:30 da manhã entrou no quarto uma enfermeira dizendo para que eu tomasse banho q iria descer pro centro cirurgico- outro susto. Haviam me dito que operaria a tarde.

Na sala de cirurgia ao lado estava a amiga Marlene, operamos juntas.

Desci eram 6 hs e só fui para centro cirúrgico as 8hs. Dr Chain ja estava lá, me deu a mão, nos falamos, vi Dr Murilo e a Dra Debora mas apaguei logo em seguida. Foi anestesia geral.

Depois de 2 hs desci para semi uti onde fiquei ate a manhã seguinte. Marlene também.

O susto

Eu fiquei no grupo de quarta até abril quando Dr Murilo achou que eu ja estava pronta para ir para grupo de quinta, onde já é um pé na cirurgia.
Lá o bicho pega feio. Dr Chain é muito energico e com razão afinal se vc quer mesmo operar tem q emagrecer 1 kg no minimo por semana.
Fiquei 3 semanas nesse grupo e na última semana ainda levei bronca porque havia perdido só 600 grs. Tinha certeza que eu ia demorar pra operar. Isso foi na quinta dia 14 de maio.
Tava eu em casa na terça feira batendo papo com a Marlene quando toca meu celular e era a Dra Debora me chamando pra internação no dia seguinte. Quase desmaio....

Video Ilustrativo da Tecnica Capella

Entrevista com Dr Chain- cirurgião chefe da Gastro - quem me operou


Técnica eficaz e barata

O gastrocirurgião Élinton Adami Chaim, do Hospital das Clínicas da Unicamp, afirmaO gastrocirurgião Élinton Adami Chaim: programa reduz bastante o risco de complicações pós-operatórias que a obesidade mórbida, só recentemente, passou a ser tratada como uma doença de saúde pública, devido ao aumento dos gastos do sistema de saúde e dos convênios médicos com complicações como diabetes, hipertensão, problemas ósseo-articulares, depressão e outros problemas emocionais graves, além de fatores econômicos como ausências no trabalho. “A partir daí, começou-se a falar cada vez mais em cirurgia de redução do estômago, principalmente na mídia, embora esse procedimento seja conhecido há quase meio século. A técnica mais utilizada surgiu há 20 anos, mas as cirurgias de obesidade são realizadas desde a virada para os anos 1960, com sucesso relativo”, lembra o médico.

Hoje, no Brasil, 30% da população apresenta excesso de peso e, dentro desta parcela, 10% são de obesos mórbidos. Chaim recorda que já se tentou substituir o termo obesidade “mórbida” por “severa”, o que não se popularizou na comunidade médica. “Isto porque a doença é realmente mórbida. Já temos estudos mostrando que, na faixa etária entre 20 e 55 anos, a probabilidade de esses doentes morrerem por causa das complicações é doze vezes maior em comparação a pessoas de mesma idade com peso normal. Também está demonstrado que os obesos mórbidos vivem 12 ou 15 anos a menos”, informa o gastrocirurgião Segundo ele, pessoas obesas com índice de massa corpórea (IMC) abaixo de 40, mas com problemas graves como diabetes e hipertensão de difícil controle, ou impedidos de andar por causa da obesidade, devem igualmente se submeter à cirurgia.

Técnicas – “A cirurgia não é simples. Sempre advertimos os pacientes de que não se trata de uma cirurgia plástica, estética, mas de uma intervenção drástica que implica em retirar a maior parte do estômago, o que pode trazer complicações”, afirma Chaim. Na técnica adotada pelo Ambulatório de Obesidade Mórbida do HC, o estômago, cujo volume médio nestes obesos é de 3.000 mililitros, tem esta capacidade reduzida para somente 30ml, o tamanho de um copo de café; além disso, é colocado um desvio no intestino, que perde três de seus oito metros de comprimento. “Reduzimos não apenas a capacidade de ingerir, mas também de absorção dos alimentos”, acrescenta o médico.

Existem outros tipos de cirurgia e de tratamento amplamente oferecidos por serviços particulares, já que se trata de uma patologia freqüente, mas que exigem boas condições financeiras. Élinton Chaim cita a chamada banda inflável, em que se coloca um anel no estômago por via videolaparoscópica, procedimento tecnicamente simples, mas pelo qual se cobra entre dois e três mil dólares. Em relação à preparação do paciente para a cirurgia bariátrica, é possível utilizar um balão intragástrico que o impede de comer em excesso, provocando o emagrecimento e diminuindo o risco de complicações pós-cirúrgicas, a um custo estimado em dois mil dólares.

“Apesar dos preços, os resultados das demais técnicas não são melhores do que a aplicada na Unicamp. Nosso programa é excelente e barato, assegurando o atendimento da população pobre”, diz o gastrocirurgião do HC. O médico informa que os resultados do programa de Unidade Disciplinar do Obeso serão apresentados num Congresso de Cirurgia Bariátrica em novembro, quando serão disponibilizados para as demais instituições e serviços do país.

Dieta do grupo




Temos um apoio nutricional toda quarta por uma hora e temos uma dieta a seguir rigorosamente, que temos que perder 1 kg semanal.
Ela é básicamente arroz, feijão, carne, verduras, saladas,frutas ,pão e leite ou seja, tudo que temos em casa, nada que precisamos gastar extra para emagrecer. Tem também uma lista de substituições.
Não pule nenhuma etapa, coma a cada 2 ou 3 hs. Vc perderá ate 2 kgs na semana. Várias no grupo pularam

uma das refeições achando que perderiam mais, foram as que menos emagreceram.

Esta sou eu com marido e filho




Minha tragetória até a cirurgia

Para que eu possa operar, tenho que chegar a um IMC 40 ou menos. Você calcula o seu IMC pegando seu peso e dividi-lo pelo resultado da sua altura ao quadrado.

http://www.vivabem.pt/img_upload/comabem/imc_formula.jpg

Resultados IMC

Eu em dezembro de 2008 pesava 121 kgs e estava com IMC= 47
Pesadissima, pressaõ arterial de 17 x 12, tomando 4 remedios ao dia. Minha glicose está a um passo de me tornar diabética, estava 110.
Não fazia exercicio físico, comia até, tudo era motivo para comer, tristeza, alegria......






 

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